sábado, 2 de junho de 2012

DEMANDA VESTIBULAR: CURSOS POLO UAB CAICÓ



UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
COMISSÃO PERMANENTE DO VESTIBULAR PROCESSO SELETIVO 2012
PARA OS CURSO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR A DISTÂNCIA
DEMANDA PARCIAL DE CANDIDATOS INSCRITOS POR CURSO
POLO UAB CAICÓ

 CURSO
VAGAS
CANDIDATOS
DEMANDA
101 Ciências Biológicas - Licenciatura
43
203
4,72
102 Educação Física - Licenciatura
39
412
10,56
103 Geografia - Licenciatura
49
184
3,76
104 Letras Língua Portuguesa - Licenciatura
45
168
3,73
105 Pedagogia - Licenciatura
23
232
10,09
106 Química - Licenciatura
49
67
1,37

Vestibular para cursos à distância


UFRN realiza neste domingo vestibular para cursos à distância

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) realiza neste domingo, 3 de junho, a edição 2012 do Processo Seletivo para os cursos de graduação da Educação Superior a Distância. Foram mais de 9.500 inscritos para concorrer as 1.835 vagas oferecidas para os diversos cursos de licenciatura.

Os candidatos concorrem a vagas nas licenciaturas em Educação Física, de Letras – Língua Portuguesa, Geografia, Ciências Biológicas, Matemática, Pedagogia, Química e Física.

Os cursos estão distribuídos nos polos de Caicó, Caraúbas, Currais Novos, Extremoz, Grossos, Guamaré, Luís Gomes, Macau, Marcelino Vieira, Martins, Natal, Nova Cruz e Parnamirim.

A prova tem duração de quatro horas e os candidatos devem realizá-las na cidade que escolheu para fazer o curso.

Os locais de provas e informações mais detalhadas sobre o processo poderão ser conferidas através do site da Comissão Permanente do Vestibular (COMPERVE).
Fonte: Agecom

SEDIS tem nova Secretária Adjunta de Educação a Distância

O Boletim de Serviços da UFRN publicado em 24/05/2012 traz em seu teor a portaria n.º 821/2012-R que nomeia a professora IONE RODRIGUES DINIZ MORAIS para exercer o cargo de Secretária Adjunta de Educação a Distância com efeitos retroativos ao dia 2 de maio, em substituição a professora Eugênia Maria Dantas, que pediu exoneração do cargo.
PERFIL DA NOVA SECRETÁRIA ADJUNTA: A professora Ione Rodrigues Diniz Morais é professora adjunta IV, lotada no Departamento de Geografia e atua como docente da UFRN desde 1991. Possui graduação em Licenciatura em Geografia, mestrado e doutorado em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Atua no curso de Geografia, licenciatura e bacharelado, nas modalidades presencial e a distância. Desenvolve atividades que articulam ensino, pesquisa e extensão. Na pesquisa, concentra estudos nas áreas de Urbano e Regional, principalmente nos seguintes temas: organização do espaço, desenvolvimento regional, desenvolvimento urbano, meio ambiente e economia. Na gestão, exerceu funções de vice e coordenadora do curso de Geografia, além da chefia do departamento de História e Geografia junto do Centro de Ensino Superior do Seridó da UFRN e atualmente ocupa a função de coordenadora do curso de licenciatura em Geografia, na modalidade a distância, que acumulará juntamente com a nova designação de Secretária Adjunta de Educação a Distância da UFRN.

SEDIS é notícia na imprensa potiguar


O periódico natalense "O Jornal de Hoje" dedicou uma página da edição de 21 de maio de 2012 (caderno "Cidade", página 9) à Secretaria de Educação a Distância da UFRN. Na reportagem, o jornal aborda algumas características do ensino a distância, a estrutura da SEDIS/UFRN e como o aluno tem acesso aos cursos da modalidade. A Secretária de Educação a Distância da UFRN, Maria Carmem Freire Diógenes Rego, e o professor José Leão Martins Júnior, ex-aluno do curso de Licenciatura em Química a Distância, também deram seus depoimentos. Veja, na íntegra, o texto publicado:
Na educação, a distância que aproxima
Data: 21 maio 2012 - Hora: 18:07 - Por: Portal JH
Se o aluno não pode ir à sala de aula, a sala de aula vai até ao aluno. Eis o cerne da proposta da educação à distância: traçar novos caminhos para alcançar os estudantes que residem nas regiões mais remotas do Rio Grande do Norte.
Criada em 2003, a Secretaria de Educação à Distância da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) tem conseguido irromper as barreiras físicas que impediriam discentes de alcançar não apenas uma graduação, mas também fazer uma pós, especialização, mestrado e cursos de aperfeiçoamento. Tudo no conforto do lar, basta que ele tenha um computador com acesso à internet.
A maior parte do curso se desenvolve dentro de Ambientes Virtuais de Aprendizagem – os chamados AVAs – onde é possível dialogar com os professores e colegas por meio de fóruns e chats. “O ambiente virtual é como uma sala de aula aberta 24 horas. O professor posta as atividades semanalmente, sejam questionamentos ou leituras”, define Carmem Freire, secretária de educação à distância da UFRN e coordenadora da Universidade Aberta do Brasil (UAB) no RN.
São oferecidos seis cursos de graduação, sendo cinco de licenciatura em Matemática, Física, Química, Biologia e Geografia e um Bacharelado em Administração Pública. Em 2012, serão incluídos quatro novos cursos de licenciatura: Pedagogia, Letras e Educação Física. Em nível de pós-graduação, são ofertados cursos de especialização em Gestão Pública, Gestão Pública Municipal, Mídias em Educação, Ensinos de Matemática, Ciências, Filosofia e Sociologia, e Mestrado Profissionalizante em Ensino de Matemática. No âmbito de extensão, há cursos de aperfeiçoamento em Gênero e Diversidade na Escola, Relação Étnico-Racial, Produção de Material Didático e DST: Aids e Hepatites Virais.
Entretanto, nem tudo é feito de casa. O estudante dos cursos à distância é um aluno como qualquer outro da UFRN, com os mesmos direitos e deveres. Para entrar num dos cursos, ele presta o mesmo vestibular, com cinco questões de cada área e uma redação, elaboradas pela Comissão Permanente do Vestibular (Comperve). Ele também terá de enfrentar concorrência: no curso de bacharelado em Administração Pública, por exemplo, já se chegou a ter 11 candidatos disputando a mesma vaga.
Após aprovação, fica-se vinculado a um Polo de Apoio Presencial, onde o aluno tem um ambiente físico apropriado para a realização de atividades acadêmicas e o acompanhamento de um tutor presencial, com horário disponível para tirar dúvidas e atender os estudantes.
Cada polo é dotado de laboratório de informática, biblioteca, secretaria acadêmica e laboratórios específicos das áreas. Lá, o discente executa tarefas presenciais e realiza as provas – são duas por semestre e por disciplina, sempre aos domingos. Nos cursos de Física, Química e Biologia, o estudante participa de aulas experimentais nos laboratórios específicos.
Outra vantagem para o estudante é que ele recebe material didático impresso, em livros e fascículos, e também digital, com videoaulas e material multimídia para uso no ambiente web.
A UFRN tem um total de 23 polos, distribuídos no Rio Grande do Norte (14 polos), Pernambuco (5 polos), Paraíba e Alagoas (1 polo). No território potiguar, os espaços ficam nas cidades de Mossoró, Grossos, Caraúbas, Extremoz, Natal, Parnamirim, Nova Cruz, Martins, Marcelino Vieira, Luís Gomes, Lajes, Caicó, Macau e Martins.
Atualmente, a UFRN tem mais de três mil alunos matriculados. Para a secretária de educação à distância da UFRN, a missão de transplantar o anacrônico sistema de quadro e giz e incluir novas tecnologias representam um avanço na educação: “Com isso, cumprimos o papel de introduzir e disseminar novas tecnologias de informação e comunicação para todo o sistema de ensino”, observa Carmem Freire, secretária de educação à distância da UFRN e coordenadora da Universidade Aberta do Brasil (UAB) no RN.
Mesmo com toda a estrutura e metodologia que garante a qualidade dos cursos, a educação à distância ainda é alvo de muito preconceito quanto ao nível de apreensão do conteúdo e formação dos profissionais. “Ainda existe muito preconceito. Quando iniciamos, há nove anos, era muito mais forte. Hoje os próprios professores percebem que o nível dos alunos não é diferente. E os alunos que entram achando que o curso é mais fácil se deparam com as mesmas dificuldades”, conta Carmem Freire.
De fato, ainda que o acesso aos cursos seja facilitado, o estudante terá que ter o dobro de disciplina e força de vontade, já que não terá a tradicional presença física do docente cobrando resultados. Isso é ainda mais imprescindível para aqueles que trabalham – por sinal, a maioria. “O aluno tem a dificuldade de ter que estudar sozinho. Precisa criar seu próprio horário e adequar ao seu ritmo de trabalho. O aluno é quem coordena suas atividades. Ele precisa desenvolver várias competências, como autonomia e disciplina para realizar seus estudos”, enfatiza a coordenadora. 
Superação e disciplina para concluir a graduação
Muitas vezes, mais do que organização e disciplina, outro atributo é ainda mais essencial: uma boa dose de capacidade de superação. Foi essa a característica que fez com que o professor de química José Leão Martins Júnior conseguisse concluir sua graduação.
Nascido em Nova Cruz, ele concluiu o nível médio em escola particular em Natal graças a muito sacrifício dos seus pais. Ainda na capital, foi aprovado no curso de Engenharia Química da UFRN. Entretanto, por dificuldades financeiras da família, retornou para Nova Cruz e não tinha condições de trabalhar no interior e ir à capital todos os dias para estudar. Resultado: teve que abandonar o curso. Mesmo com a formação incompleta, recebeu o convite para dar aulas de química em escolas públicas, mas a ausência de diploma o obrigava a se sujeitar a ganhar menos que os demais docentes e sofrer perseguição a ponto de ser demitido – época difícil, em que passou por sérias dificuldades financeiras.
“Para sobreviver, tinha que ter três contratos de professor: pela manhã, à tarde e à noite. Mas o Estado começou a exigir professores formados. Aí veio o desespero: como eu vou para Natal fazer a faculdade? Acabei desempregado. Só não passei fome porque meus pais me ajudavam”, recorda.
A  vida de José Leão deu uma guinada positiva após ser aprovado no vestibular para o curso à distância de licenciatura em Química. Com o apoio dos professores, ele conseguiu concluir o curso. “Se não fosse o apoio dos professores, eu teria desistido. Todos deixam transparecer que são de ótimo nível e altamente comprometidos. Eu chegava a mandar e-mail para minha coordenadora de madrugada, e ela me respondia na mesma hora”, detalha o professor.
Os frutos do seu esforço vieram logo em seguida: ele foi aprovado no concurso da Secretaria Estadual de Educação e reassumiu seu cargo como docente de química na mesma escola onde dava aulas – desta vez, como professor efetivo.
Com planos de fazer mestrado e se especializar ainda mais na sua área, José Leão se diz tranquilo e aliviado com a sua atual fase profissional. “Hoje, tenho serenidade de ter a segurança de que não serei demitido a qualquer momento. Minha vida tem outro rumo. O mercado está muito fechado, só nível médio não basta”.
Fonte: Portal JH/O Jornal de Hoje